Nunca pulei de paraquedas—está na minha lista de coisas para fazer antes de morrer—mas imagino a sensação que deve surgir logo antes do salto. O frio na barriga que te faz duvidar. A hesitação enquanto a mente tenta te convencer a ficar, porque ali, no chão firme, é seguro. “E se eu cair? E se o equipamento falhar?”
Nos últimos meses, me vi exatamente nesse momento de hesitação.
Sempre fui movida por intuição, mas lançar um curso próprio—algo que nasceu inteiramente de mim—trouxe um frio na barriga diferente. Minha mente tentou me dominar de todas as formas com questionamentos do tipo:
“E se eu não for capaz?”
“E se eu me der muito mal?”
Isso me lembrou de uma experiência que vivi no meu primeiro ano como nômade digital, viajando sozinha pelo Caribe colombiano.
A 12 metros de profundidade, em meu primeiro mergulho com cilindro no oceano, era eu e minha mente duelando. Eu queria viver aquilo, queria ver e sentir aquele outro mundo, mas bastou a primeira descida para o medo me dominar.

O pânico me fez voltar à superfície. Mas o professor não estava lá. Ele e os outros alunos já haviam descido. Fiquei sozinha, em alto mar, tentando controlar o desespero.
Até que o professor voltou para me buscar e, olhando firme nos meus olhos, disse: “Confie em mim.”
Entendi que, se eu quisesse viver aquela experiência, precisaria confiar. Então, dialoguei comigo mesma:
“Você não veio até aqui pra desistir agora. Foque na respiração e confie.”
Às vezes, não há muito o que fazer: é preciso confiar e simplesmente se entregar.
A mente grita, hesita, tenta nos proteger do desconhecido a todo custo. Mas, quando nos permitimos atravessar o medo, encontramos algo novo. Um outro lado de nós mesmos que só pode ser acessado quando temos coragem de seguir em frente.
E recentemente, assistindo ao filme Joy, me deparei com uma frase que falou diretamente comigo:
“Quando você se esconde, você está segura, porque as pessoas não podem ver você. Mas o engraçado em se esconder é que você se esconde de si mesma.”
De uma coisa eu tenho certeza: eu não quero passar a vida me escondendo de mim mesma. Não quero negar a minha essência, minha sede de me expressar e compartilhar, por não ter controle dos resultados.
Então, escolhi saltar, mesmo sem saber voar.
Escolhi confiar e, mais uma vez, mergulhar.
Eu poderia ter ficado na superfície, esperando me sentir 100% pronta. Mas e se esse sentimento nunca chegasse? E se eu nunca descobrisse o que existe além desse medo, do outro lado da hesitação?

Entendi que, para ser fiel a mim, ao meu coração, terei que me tornar uma perseguidora dos medos que tentam me sabotar para provar que eles não são tão grandes assim. Terei que me colocar na arena da vida e lidar com todas as incertezas que isso traz.
E é isso que quero compartilhar com você no SER, AMAR & VOAR—um curso para quem quer se conhecer e se amar mais, ter relações mais saudáveis e criar coragem para seguir os desejos que pulsam dentro de si.
⏱️ São aulas profundas que contemplam tudo o que eu gostaria de ter encontrado lá atrás, quando comecei a me aprofundar no autoconhecimento. São aprendizados que acumulei ao longo de 10 anos, em terapias, retiros, cursos, livros e, principalmente, por meio da minha trajetória pessoal.
→ Eu sei que talvez você esteja cansada de pessoas vendendo cursos com fórmulas prontas e segredos da felicidade. Também não acredito em respostas simples. Autoconhecimento é processo, e nada acontece da noite para o dia.
Esse curso não é um atalho mágico, mas um convite para olhar para si com mais profundidade e intenção. Vai exigir comprometimento, porque se transformar de verdade não é seguir um passo a passo pronto, e sim encontrar a sua própria rota.
Meu papel é ser apenas uma faísca no seu caminho ou fortalecer os passos que você já vem dando. No entanto, se você se comprometer, posso dizer com confiança: acredito muito nas doses de transformação contidas nas aulas.
As inscrições estão abertas.
Se você sente que é hora de se reconectar com sua essência e começar a se tornar autor(a) da própria história, te convido a vir comigo. Para saber mais, clique aqui.
E por fim, lembre-se: o medo de uma situação nova só assusta porque não é familiar, não porque você não é capaz. ✨ 🕊️
Com amor,
Renata Stuart
A coragem não é a falta do medo, é continuar sem deixar o medo te dominar. E foi isso que vi nesse texto, coragem!
É difícil mesmo saltar, mas necessário. Venho passando pela mesma situação e me sinto motivada por ver outras mulheres como você se permitindo ultrapassar os medos nessa jornada!